A segurança da informação passou a ter um papel cada vez mais estratégico para as empresas com o fortalecimento da transformação digital. Essa tendência ganhou ainda mais espaço com a pandemia do Coronavírus (Covid-19), que ajudou a expandir o home office e a computação em nuvem. O novo cenário também propiciou o uso de novos conceitos, como o Security By Design.
Em outras palavras, foi necessário adotar uma nova mentalidade para combater os crimes cibernéticos com mais inteligência e estratégia. Com a sofisticação das ameaças virtuais, as companhias necessitam colocar em prática ações que realmente sejam capazes de proteger os dados.
Neste artigo, vamos apresentar informações sobre o Security By Design que vão te ajudar a entender melhor como utilizar esse mecanismo a favor do seu negócio. Confira!
Security By Design: o que é?
É uma prática inversa da segurança reativa, ou seja, o foco é pensar, de maneira proativa, em procedimentos que vão tornar o desenvolvimento de um software mais seguro. Dessa forma, um sistema estará disponível para os usuários com o menor número possível de vulnerabilidades, o que dificulta bastante as ações de hackers.
Para uma solução ser lançada com base nesse conceito, é fundamental que ela cumpra uma série de requisitos de segurança. Esse processo tem como intenção garantir que a ferramenta esteja adequada às melhores práticas do mercado.
Nenhum sistema pode ser desenvolvido atualmente sem ter um olhar atento para as ameaças virtuais. Em virtude disso, é interessante que as empresas priorizem o Security By Design ao desenvolver um software, pois o prejuízo causado por um roubo ou vazamento de dados pode, dependendo da situação, ser irreversível.
Vale destacar que essa prática também contempla a gestão de riscos, os processos internos e a adoção de novas tecnologias, como a IoT. Inegavelmente, é preciso ter mecanismos que minimizem a possibilidade de incidentes que afetam a reputação organizacional.
Security By Design e Privacy by Design: qual a relação?
Juntamente com a implementação do Security By Design, é importante também pensarmos nas práticas do Privacy by Design. Afinal, ambos são conceitos complementares, com o Privacy by Design dando importância para a proteção de dados pessoais por sistemas que envolvam o processamento desse tipo de informação.
Para você entender de fato esse conceito, o melhor é caminho e compreender os princípios mais relevantes. Pensando nisso, vamos explicá-los, de maneira didática, com o intuito de tirar todas as suas dúvidas. Acompanhe!
Os 7 princípios básicos do Privacy by Design
1. Proativo, e não reativo; preventivo, e não corretivo
Ter a capacidade de antecipar e prevenir situações que podem provocar a invasão de privacidade é um dos pontos fortes do Privacy by Design. Afinal, esse método tem um caráter proativo para evitar que haja incidentes graves de segurança em uma empresa.
Além disso, tem como base reconhecer a necessidade de empregar iniciativas voltadas para a privacidade de maneira consistente. Para os resultados estarem dentro das expectativas, é crucial que a alta direção esteja envolvida com os padrões estabelecidos de privacidade. Isso contribui para haver um maior engajamento nas medidas voltadas para a segurança da informação.
2. Privacidade como padrão
Se uma empresa realmente está interessada em proteger os dados corporativos, é vital que a privacidade no uso dos sistemas seja um padrão a ser respeitado por todos, independentemente, da função hierárquica.
Dessa maneira, é consolidada uma postura voltada para os usuários estarem mais seguros ao inserir informações em um software. A credibilidade de uma organização é um valor inestimável e deve ser preservado ao máximo. Por isso, é tão importante ter um cuidado com a gestão dos dados.
3. Privacidade incorporada ao design
Ao ser utilizado como peça-chave para o sucesso de um sistema, o Privacy By Design torna-se um elemento imprescindível para as funcionalidades serem aproveitadas da melhor forma possível pelos usuários.
Para isso ser alcançado, é indicado que a prática adote a arquitetura da informação de forma criativa e integrada. Assim, é possível desenvolver um software que apresente os recursos de forma simples para o público-alvo e contemple as necessidades das partes interessadas.
É muito importante contar com uma visão holística para haver um entendimento pleno das potencialidades do sistema. Esse cuidado permite um maior envolvimento dos clientes na fase de desenvolvimento e abre espaço para melhorias das funcionalidades, antes de a ferramenta ser homologada.
4. Funcionalidade total
Não é uma tarefa simples aliar privacidade com um elevado grau de usabilidade em um sistema. Por outro lado, o Privacy By Design atua para as funcionalidades proporcionarem uma experiência única e relevante para o público-alvo.
Em outras palavras, a privacidade deve estar de mãos dadas com a facilidade de os usuários aproveitarem ao máximo os benefícios de uma ferramenta. A segurança é um item muito importante para o software, mas não pode afetar o aproveitamento dos recursos disponíveis.
5. Segurança de ponta a ponta e proteção durante todo o ciclo de vida dos dados
A privacidade deve ser garantida do início ao fim da experiência do usuário. Ou seja, é muito relevante que as boas práticas de segurança em um software estejam presentes em todas as funcionalidades de forma plena.
Qualquer vulnerabilidade pode provocar um vazamento ou roubo de informações. E esse, sem dúvida, é um dos maiores temores do mundo corporativo na atualidade. Não é à toa que a busca por procedimentos de segurança mais eficientes é uma das prioridades na maioria das instituições públicas e privadas.
6. Visibilidade e transparência
Muitos podem ficar em dúvida se uma empresa realmente está preocupada com a privacidade dos usuários de soluções de TI. Com a intenção de eliminar esse receio, o Privacy By Design tem como um dos elementos mais impactantes o compliance, que consiste em um conjunto de regras a serem seguidas no relacionamento com o público-alvo.
À medida que uma corporação se baseia em práticas reconhecidas positivamente pelo mercado, maiores são as chances de atuar de forma responsável e transparente.
7. Respeito pela privacidade do usuário
Uma das melhores formas de mostrar que uma empresa se preocupa com os dados disponibilizados em um sistema consiste na política de consentimento. Nela, o usuário é informado, de maneira detalhada, como as informações inseridas serão aproveitadas pela companhia.
Contudo, uma organização apenas vai utilizar os dados, desde que o cidadão concorde com os termos apresentados. Essa medida é uma forma de cumprir as regras estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Além de seguir esses princípios, uma empresa tem grandes chances de adotar o Security By Design e o Privacy by Design com sucesso ao investir em uma plataforma capaz de detectar vulnerabilidades nos códigos com eficiência, como a bugScout.
Se está interessado em adotar as melhores práticas de segurança da informação, entre em contato com a nossa equipe agora mesmo! Estamos à disposição para ajudar o seu negócio a vencer desafios!