Construir uma mentalidade de defesa em uma empresa implica no desenvolvimento de diversas condutas e medidas. No cenário atual, uma das mais importantes é criar uma cultura organizacional de defesa contra ameaças cibernéticas, já que essas vêm se tornando cada vez mais sofisticadas e robustas. Como se sabe, brechas na segurança de sistemas e aplicações podem fazer com que hackers se aproveitem para roubar dados, paralisar atividades e causar perdas financeiras incalculáveis.

Isso se tornou ainda mais preocupante a partir da crise mundial iniciada pela pandemia de coronavírus. Para se ter uma ideia da dimensão do problema, pesquisadores da Zscaler observaram que, em março de 2020, houve um aumento de 30.000% nos ataques maliciosos e malwares, os quais se utilizaram da Covid-19 para invadirem dispositivos. Outro dado alarmante é que, de acordo com a Karpersky, os ataques de phishing contra dispositivos móveis aumentaram em 124% no Brasil durante o mês citado.

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Os principais passos para construir uma mentalidade de defesa

Por mais que um negócio conte com ferramentas altamente eficientes para a proteção de dados, é imprescindível que todos os colaboradores estejam engajados, já que eles se utilizam diariamente dos sistemas e podem ser responsáveis, ainda que inconscientemente, pela invasão de hackers. Segundo o estudo “O Custo da Violação de Dados“, desenvolvido pela Instituto Ponemon, 27% das violações em 2018 ocorreram por falha humana.

Isso se dá, em muitos casos, pela falta de direcionamento por parte dos negócios, os quais devem conscientizar e indicar ações a serem tomadas no dia a dia para minimizar a ocorrência de ameaças. Para reverter essa situação e se proteger em tempos cada vez mais arriscados, algumas estratégias são:

Desmistificar a questão da responsabilidade

O primeiro passo para uma empresa envolver os times em uma cultura de segurança é desmistificar a ideia de que a responsabilidade pela proteção de dados seja estritamente do setor de TI. Pelo contrário, é preciso que os colaboradores entendam o papel que desempenham em relação à segurança da informação.

Outro pensamento equivocado é que os cibercrimes só ocorrem com terceiros ou visam apenas informações financeiras. Muitos deles têm o objetivo de conseguir logins e senhas comumente usados, ou paralisar sistemas em troca de resgate, por exemplo. Para isso, são utilizados e-mails falsos, links e arquivos maliciosos, SMS, aplicativos de mensagens, entre outras portas de entrada.

Portanto, é fundamental que lideranças de todos os segmentos compreendam as vulnerabilidades as quais suas empresas estão sujeitas e incentivem os funcionários para que tomem as ações necessárias.

Documentar as políticas de segurança

Dificilmente a segurança cibernética de uma organização será realmente eficiente sem políticas pré-estabelecidas. Para isso, a dica é que sejam criados dois documentos. O primeiro deles é o oficial, preparado pelo setor de TI e assinado por todos os envolvidos, para que fique comprovado o conhecimento sobre as regras e procedimentos a serem seguidos.

O segundo pode ser feito de forma informal pelo departamento de Recursos Humanos, contendo explicações sobre a visão de segurança da empresa e destacando a importância das boas práticas.

Promover treinamentos

Outra estratégia essencial para aumentar a segurança e ter uma mentalidade de defesa é realizar treinamentos constantes. Nesse aspecto, há diferentes formas de conscientizar funcionários, desde apresentações em PowerPoint até opções inovadoras, como é o caso do role-playing games (RPG).

Com o uso da gamificação, os times percorrem casos relacionados à segurança e decidem como resolver os problemas de forma alinhada com a política da empresa. Isso faz com que aprendam de forma lúdica e, ao mesmo tempo, efetiva.

Outra tática eficaz é a realização de simulações de ameaças, nas quais os funcionários passam por ataques fictícios, desenvolvidos pelo setor de TI ou fornecedores externos. Assim, passam a entender como os cibercrimes acontecem na prática e como podem ser impedidos de ocorrerem.

Após a simulação, a empresa pode realizar testes com envios de e-mails phishing para todos os que participaram e verificar quantos usuários clicaram nele. Desse modo, é possível analisar se a qualificação foi realmente eficaz e para quem.

Conscientizar sobre a importância de relatar problemas

Como os colaboradores utilizam os sistemas e aplicações constantemente, eles podem detectar possíveis falhas ou problemas durante o trabalho. Por isso, devem ser orientados a relatar quaisquer ocorrências para o setor de TI, de forma com que os profissionais da área possam tomar providências de forma ágil, minimizando riscos.

É importante frisar que, em tempos nos quais o home office se faz cada vez mais presente, os times devem estar cientes sobre as ameaças as quais estão sujeitos, bem como as regras de privacidade, segurança e outras lições aprendidas durante os treinamentos que devem ser seguidas com os dispositivos em casa.

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Como você viu, é possível aumentar a segurança contra crimes cibernéticos por meio de passos simples, na mesma medida em que são fundamentais para garantir a continuidade da operação e evitar prejuízos.

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