Conforme a demanda por aplicações, programas e sistemas mais complexos aumenta, o seu desenvolvimento se torna um verdadeiro quebra-cabeças. Nesse cenário, as empresas de desenvolvimento devem saber distribuir o tempo e o know-how das equipes envolvidas, criando o melhor produto possível. Entre as obrigações de um design inovador e de recursos fáceis e eficientes, alguns pontos acabam escapando. É aí que entra a necessidade da Gestão de Vulnerabilidades.
E essa preocupação se acentua porque, ao relegar alguns pilares do desenvolvimento de softwares em detrimento de outros, sua empresa assume riscos relevantes.
Hoje, com o avanço tecnológico, esse pode ser um tiro no pé pois, justamente, as ameaças são ainda mais sorrateiras — e possuem alto potencial de prejudicar seu negócio.
Não à toa, prejuízos com origem em ataques cibernéticos já geraram perdas de US$ 1 trilhão às empresas de vários setores em apenas um ano.
O chocante desse número é que, em boa parte, está relacionado à vulnerabilidade das aplicações utilizadas.
O estudo da EdgeScan “Vulnerability Report”, de 2019, trouxe alguns dados que elucidam isso.
Segundo análises, quase 15% das vulnerabilidades detectadas são cross site scripting. Entre outros pontos, destacam-se os 5,7% de erros em design que expõem o código-fonte e os 5,55% de SQL Injection.
Apesar de não parecer muito, pense bem: o quão impactante pode ser 1 mero ciberataque que explore essas brechas? Pois é, o potencial de estrago é enorme.
Por isso, entender o que é a Gestão de Vulnerabilidades é essencial para ajustar a rotina de desenvolvimento. Com a adoção de boas práticas e das ferramentas certas, sua operação se torna mais eficiente e sua solução completamente segura, protegendo também o usuário.
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Gestão de Vulnerabilidades: o que é?
A Gestão de Vulnerabilidades é tanto um processo como uma abordagem proativa de gestão de segurança. O objetivo é, através de uma rotina de execuções específicas, identificar, analisar, classificar e tratar vulnerabilidades.
Com isso, busca-se reduzir os exploits e falhas em códigos-fonte, infraestruturas e arquiteturas de softwares que possam comprometer sua segurança, bem como seus endpoints.
Importante ressaltar que nem todas as vulnerabilidades têm caráter digital ou estão relacionadas à cibersegurança. Elas podem ter fontes variadas, como físicas e humanas. Embora, é claro, o principal seja avaliar a aplicação do ponto de vista operacional — o que se restringe à sua arquitetura e desenvolvimento.
E como esse processo é conduzido?
A Gestão de Vulnerabilidades trabalha na correção desses fatores, aplicando controles que minimizem os impactos dessas fraquezas — ou, é claro, as corrijam de uma vez.
O importante é entender que a Gestão de Vulnerabilidades é um processo que se apoia na melhoria contínua. Ou seja, no acompanhamento do desenvolvimento de uma aplicação do esboço até antes da entrega final.
Dessa forma, a aplicação recorrente da análise traz uma leitura da evolução do desenvolvimento das aplicações, medindo o progresso ou a estagnação das ações.
Como funciona o processo de Gestão de Vulnerabilidades
Na Gestão de Vulnerabilidades, o processo busca classificar as falhas identificadas em níveis de importância. Ou seja, quanto mais impactantes para a aplicação, mais alto seu nível e mais urgente é a necessidade de resolução.
Para chegar a esse resultado, são utilizadas técnicas específicas, boas práticas e métodos, como SAST (Static Application Security Testing).
No caso específico do SAST, uma plataforma dedicada analisa por inteiro o código fonte do aplicativo desenvolvido até aquele ponto. A grande vantagem é que com o apoio de uma plataforma SAST, não é necessário executar a aplicação em si, pois ela analisa os padrões apenas pelas linhas de código.
Por isso mesmo, a plataforma SAST é bastante recomendada para identificação de riscos críticos, como as ameaças já citadas: Cross Site Scripting e IQS Injection, entre outras.
Ou seja, as análises durante o processo de Gestão de Vulnerabilidades podem focar em diferentes camadas tecnológicas, avaliando camada de aplicativo, host ou mesmo rede.
O processo em si costuma ser bastante flexível de empresa para empresa, mas em geral, busca atingir três objetivos específicos. Confira:
- Identificação de todo tipo de vulnerabilidades, dos riscos mais graves até mesmo equívocos de configuração e retrabalhos de design;
- Documentação das vulnerabilidades encontradas, a fim de facilitar o trabalho de resolução dos problemas por parte dos desenvolvedores;
- Orientação e hierarquização dos problemas a serem resolvidos, com intuito de organizar o processo de resolução junto com os desenvolvedores.
Tudo isso contando, claro, com o treinamento da equipe, a definição de responsáveis pelo processo, produção de relatórios e acompanhamento do desempenho e das métricas envolvidas.
Outras etapas podem ser incluídas, mas dependerão do processo de empresa para empresa. Em algumas organizações, a aplicação de patches e bug fixes nas ferramentas de terceiros que utilizam é uma parte essencial da boa Gestão de Vulnerabilidades.
A importância do processo de Gestão de Vulnerabilidades
Não é de hoje que as ciberameaças são um problema para desenvolvedoras e empresas de tecnologia. No entanto, conforme ferramentas e recursos evoluem, aumenta-se a necessidade de segurança.
Cada vez mais os ciberataques miram as empresas, criando formas variadas de invadir seus sistemas e explorar brechas, com scripts, cross site injection, aplicativos etc. Eles fazem isso de forma exaustiva, forçando as defesas digitais até que elas cedam devido às falhas no desenvolvimento.
Ao aplicar a Gestão de Vulnerabilidades, sua empresa passa, muito além de verificar falhas específicas em algum produto, mas a entender quais práticas internas são nocivas à integridade da aplicação.
De certa forma, a Gestão de Vulnerabilidades é o primeiro e mais importante passo para blindar seu desenvolvimento de aplicações, potencializando a eficácia das suas medidas de segurança.
Como a bugScout pode te ajudar nesse processo
É exatamente para auxiliar esse processo que ferramentas e plataformas específicas são bem-vindas. Afinal, trata-se de uma verificação aprofundada e altamente criteriosa. É preciso, portanto, de recursos que possam realmente contribuir para o processo, sendo o braço direito da Gestão de Vulnerabilidades na empresa.
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