Não é segredo para ninguém que a tecnologia mudou a vida das pessoas. Todos os dias são desenvolvidos softwares para atender as necessidade do ser humano – o que é ótimo, mas não necessariamente seguro.

Garantir soluções de cibersegurança, além de ser um atrativo importante para o consumidor, é também uma maneira imprescindível de evitar problemas jurídicos com invasão a dados, estando de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Portanto, proteger seu software, é proteger o seu negócio.

Assim, são dicas sobre como garantir o desenvolvimento seguro de softwares que você verá nos tópicos abaixo.

Siga conosco e confira!

Por que é tão importante investir no desenvolvimento seguro de softwares

Desenvolver um software é pensar em soluções eficientes. Mas não apenas nisso. Para chegar nesse objetivo, é preciso que o processo de desenvolvimento tenha o alinhamento total entre os envolvidos em todas as etapas, além da adoção de boas metodologias e definição de bons requisitos.

E para adotar boas metodologias e requisitos, é importante ter à disposição mecanismos que garantam total segurança do software com suas integrações.

Softwares desenvolvidos sem os mecanismos de segurança, certamente, apresentarão graves problemas – e o maior deles, é deixar vulnerável os dados de seus usuários.

Abaixo, separamos 7 pontos que precisam ser objeto de observação e revisão ao longo do desenvolvimento do seu software.

Os principais pontos para o desenvolvimento seguro de softwares

Desde o desenho para a experiência do usuário, passando pelas etapas de planejamento e chegando às rotinas de testes, é preciso adequar constantemente as soluções de proteção para que todas as arestas sejam aparadas.

Para isso, vale decorar estes 7 preceitos:

1.      Use métodos seguros para a transferência e o armazenamento de dados

A internet veio para trazer respostas rápidas não apenas para o público. As redes também são ótimas para aprimorar as funcionalidades no desenvolvimento de softwares.

Afinal, as ferramentas de TI não são desenvolvidas apenas para uso local, mas também para trocar dados com servidores e, assim, ter suas funções desenvolvidas.

Mas para que essa troca seja feita, é imprescindível que o software adote processos que garantam o máximo de segurança na transferência das informações como, por exemplo, a criptografia total.

A criptografia avançada será um importante bloqueio para que somente as pessoas autorizadas tenham acesso às informações que trocam, evitando que os dados fiquem vulneráveis a ataques de invasores.

2.      Utilize um método de desenvolvimento seguro

A segurança dos dados não pode ser comprometida em nenhuma das etapas que envolvem o desenvolvimento do software.

E para garantir que isso aconteça, é importante focar em padrões e metodologias que mirem a segurança total para que o código-fonte não ofereça qualquer fragilidade.

Todos os profissionais envolvidos precisam estar devidamente treinados para testar exaustivamente os procedimentos que reforcem o alto nível de confiança no software. É isso que fará a diferença para garantir um rígido padrão de qualidade.

3.      Tome cuidado com o ambiente escolhido

Se o seu time toma todas as precauções necessárias somente no ambiente digital, é preciso rever esse processo no espaço físico.

A equipe de TI envolvida no desenvolvimento do software precisa ter à disposição um ambiente físico sem qualquer vulnerabilidade a terceiros.

Para isso, vale restringir tanto o acesso digital, quanto físico – incluindo o espaço destinado a servidores.

4.      Revise o código para encontrar possíveis brechas de segurança

Como você deve ter percebido, prevenção nunca é demais. E prevenção rima com revisão. É preciso elevar o nível de concentração para perceber o quanto o software resiste aos ataques que pretendem roubar informações.

Entre esses processos, está a necessidade de revisar constantemente os códigos-fonte. Esse é um procedimento do qual não dá para se cansar.

Esses testes devem ser incluídos até mesmo na etapa em que é definido o tipo de design do software. Com os devidos testes, a equipe de programadores implementará a solução que mais resistir aos diferentes tipos de ameaças.

5.      Realize a gestão do código-fonte

Ferramentas para o gerenciamento de código devem ser adotadas. Elas ajudam no versionamento do código-fonte, permitindo a interação organizada entre os servidores, a integridade e o gerenciamento de cada etapa no processo de desenvolvimento do software.

6.      Faça a documentação do software

A documentação do software é indispensável para a melhoria contínua. Com esse processo, é possível acompanhar todas as aplicações para que sejam bem realizadas.

É fundamental que toda a documentação seja objetiva, bem estrutura e, principalmente, clara. Isso permitirá que o software seja expandido de maneira segura e sustentável.

7.      Adoção de SDL

O SDL (Security Development Lifecycle) é o processo adotado pela Microsoft para o desenvolvimento de softwares com o máximo grau de segurança.

Integrando os métodos de SDL, a verificação e a revisão de processos são estimuladas a avançar cada vez mais em soluções que não permitam brechas de segurança. A seguir, você conhecerá outras vantagens dessa implementação.

SDL: Por que adotar e quais as principais etapas?

Por ser um sistema de desenvolvimento seguro pela Microsoft, o SDL tem organizações e metodologias altamente confiáveis que geram agilidade e proteção máxima ao longo dos processos de criação do software.

Essencialmente, o SDL é dividido em sete etapas:

  1.     Treinamento

É direcionado aos participantes da equipe para que saibam todos os detalhes dos princípios atualizados para tendências de segurança e privacidade.

  1.     Requisitos

É a verificação necessária para garantir a segurança e privacidade total do usuário. Além disso, estabelece um sistema para rastreamento de bugs para que suas soluções sejam identificadas rapidamente.

  1.     Design

É a etapa que analisa a superfície da aplicação que poderá ser atacada. É fundamental que o design escolhido atenda os níveis necessários de segurança contra os principais tipos de ataques.

  1.     Implementação

Leva em consideração a criação de um código que aplique técnicas de programação defensiva com o objetivo de extinguir a vulnerabilidade do sistema.

  1.     Verificação

É a etapa destinada a realizar testes, verificar códigos e inspecionar documentos. Para isso, são utilizadas ferramentas automatizadas ou profissionais terceiros.

  1.     Lançamento

Conta com um plano de ação que prepara a equipe de suporte na solução rápida de problemas. Além disso, é muito importante para a equipe responsável pelo tratamento de graves incidentes que precisam minimizar rapidamente possíveis danos.

  1.     Resposta

É a rapidez na informação gerada após o rastreamento detectar falhas e bugs depois de o software ser distribuído. O SDL garante respostas rápidas para dar fluxo à normalização do software.

Como você já sabe, desenvolver um software é, sem dúvidas, uma solução importante para alavancar os negócios e fidelizar os consumidores. Mas, sem a proteção legal aos dados, esse desenvolvimento pode ter efeito reverso e virar um grande problema quando vulnerável.

Para lhe ajudar nessa missão de desenvolver com segurança, existe a bugScout. Essa é uma ferramenta de análise estática de códigos (SAST) de última geração que integra com o ciclo de vida de desenvolvimento, aumentando a eficiência e verificando a segurança do código antes da implantação ou compilação.

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